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Ratinho Junior libera R$ 13,9 milhões para bolsas de pesquisa e extensão

O governador Carlos Massa Ratinho Junior libera recursos para bolsas de pesquisa e extensão, para pesquisadores das universidades e institutos de pesquisa do Paraná. Curitiba, 04-06-19. Foto: Rodrigo Félix Leal/ANPr

 

Estudantes e pesquisadores das universidades e institutos de pesquisa do Paraná serão beneficiados a partir dos próximos dias com 2,9 mil bolsas de pesquisa e extensão. O governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou nesta terça-feira (4) em cerimônia no Palácio Iguaçu o lançamento das chamadas públicas para os programas. O investimento total é de R$ 13,9 milhões. .

Os projetos contemplados são os Programas de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibit), Institucional de Apoio à Inclusão Social, Pesquisa e Extensão Universitária (Pibis) e Institucional de Bolsas de Extensão Universitária (Pibex).

Segundo o governador, o fomento à formação de pesquisadores contribui diretamente para o desenvolvimento econômico e social do Estado. “A Academia precisa ajudar o setor produtivo, melhorar a qualidade de vida das pessoas e preparar a nova geração para o futuro. Essas bolsas atingem os alunos, mas também os pesquisadores, cientistas, mestres e doutores para ampliar nosso capital de conhecimento. Queremos construir esse ativo intelectual”, afirmou.

Ele também disse que os recursos das bolsas são importantes diante do cenário nacional de contingenciamento para mostrar que o Paraná continua apostando na formação dos seus cidadãos. “A discussão nacional é importante, é preciso identificar onde há exagero, mas a ideia é construir pontes, o radicalismo de ambas as partes não é sadio. O mundo já não discute mais isso. É o que temos sugerido aos atores do sistema educacional brasileiro, das autoridades aos que estão na linha de frente. O Paraná dá exemplo de boas soluções na educação”, acrescentou o governador.

O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou que a pesquisa na universidade pública começa na iniciação científica. “É o que permite ao pesquisador construir redes, estruturas de formação na área de pesquisa, garante ampliação da massa crítica e ao mesmo tempo a permanência pela formação de novos pesquisadores”, afirmou.

Bona também ressaltou que as sete universidades públicas estaduais vivem momento de sinergia em favor das ações do Estado, com a construção de uma nova proposta de lei que integre ainda mais as estruturas. “Um exemplo disso é o comprometimento das universidades, inclusive do sistema federal, com a dedicação dos nossos profissionais e nossa inteligência na área de infraestrutura de rodovias e licitações para o banco de projetos do governo estadual. Construir esse banco é um projeto difícil e temos condição de fazer esse trabalho juntos”, afirmou.