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Incubadora do PTI impulsiona empresas a partir de dispositivos móveis

A EVAH.io oferece uma melhor experiência aos usuários, diminuindo taxas de rejeição e aumentando taxas de permanência, para obter melhores resultados nas vendas

Embora pesquisas apontem que transações feitas em dispositivos móveis correspondam a 50% das vendas online no Brasil, a maioria dos sites ainda não está totalmente preparada para esses dispositivos, segundo Thiago Barroncas, fundador da EVAH.io, empresa incubada no Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Ele garante que, se o site oferecer uma melhor experiência ao usuário, é possível diminuir taxas de rejeição, aumentar o tempo de permanência e, consequentemente, obter melhores resultados nas vendas.

O foco da EVAH.io é impulsionar vendas e serviços em dispositivos móveis. A empresa já realizou mais de 300 atendimentos e hoje conta com 32 clientes fixos. Um deles é o site da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, que teve um aumento de engajamento na página superior a 230%.

Segundo Thiago, não basta a empresa possui um site responsivo (adaptável aos dispositivos mobile). “Existe a falsa impressão de que um site responsivo basta. Esse é um dos trabalhos que mostramos, que existem, por exemplo, as questões de performance, usabilidade e experiência do usuário”, afirma. Essas características também influenciam o comportamento dos usuários no site e afetam diretamente os resultados.

Atualmente, a atuação da EVAH.io é dividida em três setores e cada uma delas tem suas especificidades na forma de comunicação: serviços, produtos (e-commerce) e sites de notícias. Além do trabalho para aumentar a visibilidade e melhorar a experiências dos sites de seus clientes, a empresa incubada faz um acompanhamento mensal dos resultados. “Nosso serviço é justificado com os impactos no faturamento do cliente. Se existe uma visibilidade e uma experiência maior, obviamente você vende mais”, destaca o fundador.

Mudanças
A EVAH.io está incubada desde junho do ano passado. Thiago e o sócio chegaram à Incubadora do PTI com apenas o projeto da empresa e, em quatro meses, conquistaram dezenas de clientes. Em pouco mais de um ano de incubação, os integrantes da empresa também amadureceram e focaram em um nicho específico e estratégico. Antes, o nome do empreendimento era Impulsiony e atuação era focada em empresas tradicionais, visando transformá-las em líderes digitais.

Junto com a equipe da Incubadora, conforme o fundador, eles perceberam que o nome e a identidade visual poderiam melhorar e estar mais em sintonia com o novo posicionamento estratégico, com o foco em dispositivos móveis. “Percebemos que tentávamos fazer muita coisa e não estávamos conseguindo escalabilidade. Então, reduzimos para algo que a gente realmente pode fazer o melhor, mas que esse melhor seja em larga escala e realmente traga resultados reais para os empresários e instituições”, comenta Thiago.

A expectativa da empresa é chegar ao final deste ano com um faturamento de R$ 450 mil anuais e, para o ano de 2019, mais do que dobrar essa quantia, chegando a pelo menos R$ 1 milhão.

Para o diretor superintendente do PTI, Jorge Augusto Callado, o apoio aos novos negócios fomenta um importante compromisso do Parque em promover o desenvolvimento das comunidades. “Estaremos em constante apoio aos ecossistemas de inovação que atendam à nossa vocação regional”, pontuou.


A Incubadora

A Incubadora Santos Dumont, parte do Programa de Desenvolvimento de Negócios do PTI, possui sede no Parque Tecnológico Itaipu e conta com duas filiais, uma na Uniamérica, em Foz do Iguaçu, para projetos específicos de alunos da faculdade, e outra em Marechal Cândido Rondon.

De 2006 até 2017, foram lançados 11 editais para incubação. Neste período, 56 empresas passaram pela Incubadora do Parque, gerando um faturamento de aproximadamente R$ 50 milhões.