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Vou passar o Paraná a limpo, diz Ogier Buchi

O candidato ao governo do Paraná, Ogier Buchi, usou hoje os 20 minutos de entrevista na Rede Jovem Pan, para deixar claro a que veio. Afirmou que sempre foi de direita e segue a linha liberal na economia. “Vou privatizar tudo o que e possível privatizar. Vou privatizar os presídios. No Paraná, enquanto eu for governador, preso vai ter que trabalhar”.

Quando o tema foi Segurança Pública, o representante da Coligação Pátria Brasil (PSL- Patriota- PTC), subiu o tom. “Bandido, quando eu for governador, vai ter medo do cidadão e vai ter medo da polícia. Nós precisamos dar ao cidadão o sentimento de que ele está seguro no seu estado”.

Sobre política tributária foi direto. “Eu quero tributação moderna: aumentar a base de arrecadação, diminuir os impostos, torná-los mais acessíveis para quem os paga, permitindo que quem investe, quem paga, quem trabalha, quem empreende, tenha dinheiro para a sua atividade principal.

Como tem acontecido durante toda a campanha, Ogier Buchi foi questionado sobre a falta de apoio do próprio partido. E considerou que isso já é assunto ultrapassado. “Os filhos de Jair Bolsonaro indicam aos bolsonaristas do Brasil que o candidato do pai deles em cada um dos estados é o que está inscrito no partido. É o meu caso. Eu sou Bolsonaro no Paraná”, concluiu.

Compliance – O candidato aproveitou a oportunidade para deixar claro que é diferente dos outros. E não faz promessas vazias: “O cidadão que senta aqui e diz que vai resolver o problema da saúde, é um mentiroso. Porque não é assim”.

Ogier Buchi ainda encontrou espaço para falar de corrupção. Segundo ele, há formas científicas de combater a corrupção. E citou o programa compliance. “O nome é difícil, mas a postura é muito simples. É ética na conduta. É a punição total, irreversível e pronta para quem se corrompe”, e continuou: “. Combate à corrupção se dá pelo exemplo. Eu não tenho empresário me apoiando na campanha. Só tenho o povo”.

Ogier Buchi deixou claro que é um candidato que tem a ficha limpa e não tem qualquer ligação com escândalos. “Hoje, o meu partido deve ter vergonha de ter conduzido meu candidato a presidente a um possível apoio a um candidato que é intrinsecamente ligado à organização criminosa do Paraná”. E finalizou: “Nós precisamos passar o Brasil e o Paraná a limpo. Paraná acima de tudo. Deus acima de todos”.