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Largo da China será um portal de intercâmbio cultural, diz Greca

O prefeito Rafael Greca inaugurou neste sábado, 30, o espaço cultural Largo da China, localizado no Centro Cívico, em Curitiba. O evento, com a presença do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, do embaixador chinês no Brasil, Li Jinzhang, e do secretário estadual de Cultura, João Luiz Fiani, marcou também a entrega da estátua do filósofo chinês Confúcio (551 – 479 a.C).

“Nesse momento, nós queremos que essa estátua (do Confúcio) e esse Largo da China, sejam um portal de amizade e de comércio, de intercambio cultural e humanitário, como a abertura do nosso estado e da nossa cidade para o grande continente”, disse.

A escultura, de autoria do artista Wu Weishan, foi doada pelo governo chinês para a cidade como um legado também da Bienal de Curitiba. Aberta neste sábado, a Bienal tem a China como país homenageado.

“Nosso profundo respeito por Confúcio e por tudo que a China representa, que nos obriga a pensar, como Confúcio pensou: que ver o bem e não fazê-lo, é covardia. Vamos ter coragem de unir o Brasil e a China e criar um proveitoso intercâmbio cultural, comercial e industrial, complementando a economia dos países”, destacou Greca.

Espírito cultural – Na cerimônia, o embaixador da China, Li Jinzhang,disse que a inauguração do espaço “reflete o carinho do povo brasileiro para a cultura chinesa”. “Isso é algo entusiasmante para o intercâmbio cultural entre os dois países e demonstra o espírito aberto, de tolerância e inclusivo da cultura brasileira”, disse.

Li ching chan destacou também que a escolha da escultura de Confúcio para adornar o largo “abre uma janela ligada ao mundo espiritual e ao pensamento humanístico”. “Acredito que o Largo da China acrescentará mais uma bela paisagem à colorida Curitiba e se tornará um monumento espiritual de acesso à cultura chinesa, ao entendimento e amizade entre os dois povos”.

Diálogo profícuo – Para o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, o Largo da China representa a aproximação cultural entre Brasil e China. “E essa relação tem como emblema ainda o conteúdo da Bienal Internacional de Arte de Curitiba desta edição, demonstrando, talvez, a principal função da arte, que é aproximar as pessoas, as culturas, os países e estabelecer diálogos profícuos entre as pessoas mundo a fora”, disse.

E completou Sá Leitão: “É isso que estamos celebrando, essa parceria, Brasil e China, não apenas no campo da economia, não apenas no campo da política, mas também no campo da cultura, para possa continuar e aprofundar daqui por diante”.

Significado – O secretário estadual de Cultura, João Luiz Fiani, disse também que a estátua de Confúcio tem um grande significado para Curitiba. “Pelo menos para mim e para quem faz cultura neste estado porque o que Confúcio pensava sobre as artes, a moralidade e a integridade do ser humano, é o que nós buscamos no Brasil”, disse.

“Agradecemos à China por esse presente maravilhoso. Essa praça vai marcar, com certeza, as próximas gerações. Agradecemos ao prefeito Rafael Greca pelo carinho que ele tem com a cultura, pelo carinho com as artes”, concluiu.

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