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Coluna Boca Maldita de terça, 08

Já disse que não!
O ex-senador Osmar Dias, do PDT, continua sua cruzada de negar dia sim, outro também, que não vai disputar uma cadeira no Senado, numa chapa tendo Ratinho Junior (PSD) ao Governo do Estado. Ontem (07), sua assessoria se apressou em postar nas redes sociais, uma peça com foto de Osmar citando entrevista à Rede Costa Oeste de Comunicação, seguida da chamada “Osmar Dias afirma que vai concorrer ao Governo do Estado após ter nome especulado para o Senado”. Só para constar, o boato surgiu na última semana, com repercussão na revista Veja.

E o governo?
Diante de tanto disse que disse, que não disse, a turma do contra já ensaia a volta do “Osmar Indeciso”, dando conta que a indecisão do ex-senador é tamanha, que até sua candidatura ao Governo do Estado já não seria tão certa assim. Vai saber!

Em Brasília
A governadora Cida Borghetti (PP) estará quarta (09) em Brasília, onde participa de reunião com a bancada federal do Paraná. A informação foi antecipada ontem pelo chefe da Casa Civil, Dilceu Sperafico, durante reunião com prefeitos e lideranças políticas e sociais no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Durante o ato, Cida fez um breve balanço do primeiro mês à frente do Governo e assinou convênios com prefeitos de várias regiões. Em Brasília, segundo Sperafíco, a pauta vai incluir diversos temas de interesse do Estado.

Tou fora
O ex-governador Orlando Pessuti (MDB) não vai disputar as eleições deste ano, como foco no Senado. À coluna, disse que, contrariando sua vontade, não conseguiu o mando político do seu partido a tempo e não teria condições de compor uma chapa com o ex-governador Beto Richa (PSDB), para disputar as duas vagas abertas ao Senado. “A governadora Cida Borghetti também havia me pedido para ficar à frente do BRDE, no que aceitei”, concluiu.

Candidatura avulsa?
Ninguém sabe de onde surgiu, mas nos bastidores da política da capital, não se fala outra coisa senão a possibilidade do senador Roberto Requião (MDB), lançar uma candidatura avulsa no pleito de outubro.Tudo por conta das resistências dos grupos de Osmar Dias e do seu irmão, o senador Alvaro Dias, que é pré-candidato a Presidência da República pelo podemos. Caso isto ocorra, seria uma séria ameaça as bancadas federal e estadual do partido, que não teriam como se coligar proporcionalmente com outro partido.

Avulsa? II
A coluna consultou uma especialista e legislação eleitoral para esclarecer um pouco sobre a história. Em primeiro lugar, uma candidatura avulsa não está prevista, uma vez que o candidato não poderia pertencer a nenhum partido. Mas, caso Requião opte por uma aventura solo, ou seja, sem coligar com candidato ao governo, isto poderia refletir diretamente nas bancadas parlamentares, que não poderiam fazer a chamada coligação proporcional, quando há a junção de candidatos de dois ou mais partidos para a Assembleia Legislativa ou Câmara Federal.

E o Osmar?
Ainda sobre uma chapa pura do MDB, caso aconteça mesmo, traria reflexos a candidatura de Osmar Dias, que agregaria pouco tempo de TV a sua campanha eleitoral.