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Paraná tem vices para todos os gostos e estilos

Valdir Rossoni
São muitos e, a cada semana, surgem novos postulantes.

Embora os candidatos ao governo do Paraná ainda não estejam definidos, Ratinho Júnior (PSD), Osmar Dias (PDT) e Cida Borghetti (PP) costuram acordos, cobiçam aliados e montam seus times. Em comum, os três têm uma oferta generosa de vices. São muitos e, a cada semana, surgem novos postulantes. As informações são de Guilherme Voitch na Veja.

Entre os tucanos, o secretário-chefe da Casa Civil do governo Beto Richa (PSDB), Valdir Rossoni, só deve disputar uma reeleição à Câmara dos Deputados por força das circunstâncias. Em conversas com aliados, ele não esconde o desejo de compor alguma chapa como candidato a vice-governador e garante ser reforço de peso para qualquer candidato no Estado. Seu colega de partido, o prefeito de Assis Chateaubriand e presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Marcel Micheletto, faz campanha como vice desde a metade do ano passado, pelo menos. O “neotucano” Marcelo Rangel, prefeito de Ponta Grossa, também estaria no jogo para completar uma chapa majoritária.

No PSD de Ratinho Júnior, o ex-deputado federal Eduardo Sciarra foi cotado para vice, mas a possibilidade de uma chapa pura, no atual cenário, é vista como inviável para as pretensões de Ratinho. O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnollo, tem trabalhado na sua candidatura ao governo pelo PRB. Deputados estaduais que articulam para 2018 garantem, no entanto, que ele negocia sair da cena em troca de coligação, desde que, é claro, ele seja o vice e possa apitar na gestão futura.

Da trincheira peemedebista, o senador Roberto Requião e o filho, o deputado estadual Maurício Requião, trabalham por uma aliança com Osmar Dias em um cenário no qual Maurício apareça como vice. Requião Filho, como gosta de ser chamado, tem feito sua parte com discursos na Assembleia elogiando Osmar. Nos últimos dias, nos corredores do Legislativo paranaense falou-se até da possibilidade de tirar o pijama do ex-presidente da Itaipu, Jorge Samek. Com o degaste do PT, Samek poderia aparecer no PDT e PMDB pronto para compor chapa em 2018. Pesa a seu favor o bom trânsito com prefeitos obtido nos tempos de Itaipu.

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