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Curitiba fica com “nome sujo” por dívida deixada por Fruet

Gustavo-Fruet

Curitiba está com o “nome sujo” devido dívida deixada pelo ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT). Na sexta-feira (3) venceu o certificado de regularidade previdenciária da prefeitura. Como Fruet não pagou R$ 92 milhões referentes à contribuição patronal da folha de dezembro de 2016 e do 13.º salário, o certificado foi cancelado pela Secretaria da Previdência Social. As informações são de João Frey na Gazeta do Povo.

No sistema da secretaria não é possível emitir o certificado, porque há a indicação de que o município está com duas irregularidades pendentes. A principal consequência do cancelamento do certificado é o impedimento de receber transferências voluntárias do governo federal e de suas instituições financeiras. Além disso, o município fica impedido de celebrar acordos, contratos, convênios e avais com as entidades da administração direta e indireta da União.

“Tivemos a triste notícia de que o município teve cancelado o certificado de regularidade previdenciária. Em razão disso nós vamos ter que tomar previdências para recuperar essa certidão negativa”, afirmou o secretário de Finanças de Curitiba, Vitor Puppi.

Segundo o secretário, a falta da certidão compromete até o repasse de valores já garantidos pela Caixa Econômica Federal, como por exemplo, os R$ 480 milhões a serem usados em obras de macrodrenagem.

“O prefeito conversou com o secretário Marcelo Caetano [da Secretaria da Previdência Social, do Ministério da Fazenda], pediu a compreensão, ele foi solicito. Eu também conversei com o pessoal do Ministério da Previdência e hoje [sexta, 3] mesmo nós vamos encaminhar um pedido de parcelamento. Nós não temos outra opção a não ser parcelar esse valor”, afirmou Puppi.

Explicação

Por meio de nota, a assessoria de Fruet admitiu não ter feito os pagamentos devidos. “Diante da falta de recursos no final do ano, a prioridade da gestão foi quitar o pagamento dos salários dos servidores de dezembro e o pagamento do décimo terceiro salário. A gestão pretendia fazer o pagamento dessas contribuições previdenciárias com receitas, como por exemplo, da repatriação, que acabaram não entrando em caixa até o fim do ano. Essas receitas agora estão disponíveis no caixa da prefeitura e podem ser utilizadas pela atual gestão para fazer o pagamento dessa contribuição”, diz a nota.

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